"Beber no passado de 70 anos e buscar construir uma UNE mais ousada". Está é uma das metas da nova diretora da instituição.
Quarta mulher a presidir a entidade estudantil mais importante do País, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a gaúcha Lúcia Stumpf, 25 anos, revelou, em uma entrevista ao jornal A Tarde, que a instituição precisar ampliar o diálogo com os estudantes. A idéia, segundo a dirigente, é recuperar a representatividade junto ao movimento estudantil e fortalecer a democracia. “Precisamos de pautas nas quais o estudante se sinta representado. A abertura de novos debates deve atrair mais estudantes para o diálogo”.
Mas essa será apenas um dos desafios que a estudante terá pela frente. No seu mandato, Lúcia (eleita com 72% dos votos validos do 50º Congresso) vai ter que superar, antes, o machismo. “A responsabilidade é muito grande, por conta do papel que a UNE teve ao longo da história e das pessoas que já passaram por aqui. Além do fato de ser jovem, minha responsabilidade aumenta pelo fato de eu ser mulher, pois o machismo ainda está arraigado dentro da universidade, e também no movimento estudantil”, denuncia.
Ela diz ainda que durante sua a gestão “vai beber no passado de 70 anos [da instituição] e buscar construir uma UNE mais ousada e que seja capaz de fazer uma universidade melhor e um Brasil menos desigual para nossa geração”.
O interesse pela política estudantil, segundo Lúcia, que é estudante de jornalismo da Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo, não começou agora. Desde os 16 anos a estudante milita pela causa e defende que uma participação mais ativa dos estudantes. Tanto que, antes de presidir a UNE, Lúcia participou da diretoria da entidade.
Mas quando questionada se daria continuidade a gestão anterior, presidida por Gustavo Petta, ela foi enfática, apesar de não falar na primeira pessoa: “Acho que estamos mais maduros para exercer o nosso papel e ter poder de mobilização. Estamos mais preparados, pois esse momento do país nos exige uma postura mais ousada e radical em relação ao conjunto de estudantes brasileiros, com mais lutas de rua”.
Quanto à proposta da UNE para os desafios presentes vivenciados pela classe estudantil, principalmente a do ensino superior, Lúcia diz que “hoje, o conjunto de estudantes reúne gente muito diferente: na universidade está o jovem de classe média, que não tem problema a não ser estar estudando; tem o filho do trabalhador, mais pobre, que luta para trabalhar e estudar. Pra tentar achar esse link pro diálogo, seremos uma gestão ainda mais diferenciada em suas pautas”.
Outras questões também estarão no bojo das discussões da entidade. “Vamos debater meio ambiente, racismo, homofobia, legalização do aborto, das drogas, construir mais Circuitos Universitários de Ciência, Cultura e Arte [Cuccas] para aproximar um número maior de gente e superar os desafios que se colocam para a nossa geração”, ressalta, dizendo para os dirigentes que acreditam que a UNE é uma escada para o poder que a preocupação da UNE é com os estudantes.
Lúcia, assim como os demais diretores da nova gestão, são filiados a partidos políticos. “Aqui há diretores ligados aos Democratas, PSDB, mas também à esquerda: PT, PC do B [ao qual Lúcia é filiada] e PSol”.
Mas essa será apenas um dos desafios que a estudante terá pela frente. No seu mandato, Lúcia (eleita com 72% dos votos validos do 50º Congresso) vai ter que superar, antes, o machismo. “A responsabilidade é muito grande, por conta do papel que a UNE teve ao longo da história e das pessoas que já passaram por aqui. Além do fato de ser jovem, minha responsabilidade aumenta pelo fato de eu ser mulher, pois o machismo ainda está arraigado dentro da universidade, e também no movimento estudantil”, denuncia.
Ela diz ainda que durante sua a gestão “vai beber no passado de 70 anos [da instituição] e buscar construir uma UNE mais ousada e que seja capaz de fazer uma universidade melhor e um Brasil menos desigual para nossa geração”.
O interesse pela política estudantil, segundo Lúcia, que é estudante de jornalismo da Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo, não começou agora. Desde os 16 anos a estudante milita pela causa e defende que uma participação mais ativa dos estudantes. Tanto que, antes de presidir a UNE, Lúcia participou da diretoria da entidade.
Mas quando questionada se daria continuidade a gestão anterior, presidida por Gustavo Petta, ela foi enfática, apesar de não falar na primeira pessoa: “Acho que estamos mais maduros para exercer o nosso papel e ter poder de mobilização. Estamos mais preparados, pois esse momento do país nos exige uma postura mais ousada e radical em relação ao conjunto de estudantes brasileiros, com mais lutas de rua”.
Quanto à proposta da UNE para os desafios presentes vivenciados pela classe estudantil, principalmente a do ensino superior, Lúcia diz que “hoje, o conjunto de estudantes reúne gente muito diferente: na universidade está o jovem de classe média, que não tem problema a não ser estar estudando; tem o filho do trabalhador, mais pobre, que luta para trabalhar e estudar. Pra tentar achar esse link pro diálogo, seremos uma gestão ainda mais diferenciada em suas pautas”.
Outras questões também estarão no bojo das discussões da entidade. “Vamos debater meio ambiente, racismo, homofobia, legalização do aborto, das drogas, construir mais Circuitos Universitários de Ciência, Cultura e Arte [Cuccas] para aproximar um número maior de gente e superar os desafios que se colocam para a nossa geração”, ressalta, dizendo para os dirigentes que acreditam que a UNE é uma escada para o poder que a preocupação da UNE é com os estudantes.
Lúcia, assim como os demais diretores da nova gestão, são filiados a partidos políticos. “Aqui há diretores ligados aos Democratas, PSDB, mas também à esquerda: PT, PC do B [ao qual Lúcia é filiada] e PSol”.
Um comentário:
Praticamente, só tem foto de gente branca! Que deu em você?
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